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Os lixões a céu aberto, ainda presentes em várias regiões do Brasil, representam um grave problema ambiental e social. Além de contaminarem o solo, a água e emitirem gases de efeito estufa, afetam diretamente a saúde pública e a dignidade de milhares de catadores que dependem desses locais para sobreviver. Apesar de avanços trazidos pela Política Nacional de Resíduos Sólidos, desafios como a falta de recursos e gestão impedem o fim definitivo desses depósitos inadequados. A solução exige políticas públicas efetivas, investimentos em infraestrutura e maior conscientização ambiental.

Os pneus, indispensáveis para o transporte, apresentam sérios desafios ambientais quando descartados incorretamente. Com sua composição resistente e longa durabilidade, eles podem levar séculos para se decompor, acumulando-se em aterros ou na natureza, onde liberam substâncias tóxicas e agravam a poluição do solo e da água. Além disso, pneus abandonados facilitam a proliferação de vetores de doenças, enquanto a sua queima emite gases nocivos que intensificam a poluição atmosférica e as mudanças climáticas. Para enfrentar esses desafios, soluções sustentáveis estão ganhando destaque. A reciclagem transforma pneus velhos em materiais úteis, como asfalto e pisos, enquanto projetos criativos promovem a reutilização em diversas áreas. Incentivos governamentais e o desenvolvimento de pneus sustentáveis também têm contribuído para minimizar os impactos ambientais. Os consumidores têm um papel essencial, garantindo a manutenção dos pneus e descartando-os corretamente. Somente com a colaboração entre sociedade, governos e indústrias será possível reduzir os danos causados pelos pneus ao meio ambiente, promovendo um futuro mais equilibrado e sustentável.

Na COP29, realizada em Dubai, líderes mundiais aprovaram a criação de um mercado global de créditos de carbono, um marco no combate às mudanças climáticas. O mecanismo busca padronizar e ampliar o comércio de créditos, promovendo projetos sustentáveis e compensando emissões. Com implementação prevista para 2026, a iniciativa promete maior transparência, investimentos em energia limpa e apoio a países vulneráveis, mas enfrenta desafios quanto à regulamentação e eficácia na redução real de emissões.

Em 2024, o desmatamento na Amazônia registrou queda significativa, atingindo o menor nível desde 2015. A área desmatada foi de 6.288 km², uma redução de 30,6% em relação ao período anterior, graças à retomada de políticas ambientais mais rigorosas. No Cerrado, houve uma redução de 25,7%, marcando a primeira diminuição em cinco anos. Apesar dos avanços, desafios como queimadas e degradação florestal continuam exigindo atenção para garantir a preservação a longo prazo.

O mercado de créditos de carbono no Brasil está em crescimento acelerado, impulsionado por iniciativas do setor privado e pelo avanço de uma regulação governamental. Empresas de diversos setores têm investido na compra de créditos para compensar emissões e em projetos de sustentabilidade, colocando o país em posição de destaque no cenário global. Com o apoio do governo e o vasto potencial ambiental do Brasil, espera-se que o setor atraia investimentos significativos e contribua para o cumprimento das metas climáticas nacionais, além de gerar novas oportunidades na economia verde.

Em 2024, o Brasil atingiu um novo recorde de geração de energia solar, superando 45 gigawatts (GW) de capacidade instalada, consolidando-se entre os maiores produtores do mundo. O crescimento foi impulsionado pela expansão das grandes usinas solares e pela geração distribuída, além de políticas de incentivo e financiamento acessíveis. O avanço contribuiu para a diversificação da matriz energética e a redução da pressão sobre as hidrelétricas, além de gerar mais de 500 mil empregos no setor. A expectativa é que a capacidade instalada continue crescendo, consolidando o país como referência em energia renovável.

Em 2024, o Brasil continua combatendo as emissões de gases de efeito estufa, principalmente do desmatamento e da agropecuária. Dados do SEEG mostram que setores de uso da terra e energia são os maiores emissores. Com o programa RenovaBio, o Brasil impulsiona biocombustíveis, visando neutralizar o carbono até 2050. Outras estratégias incluem o combate ao desmatamento, o incentivo a energias renováveis e práticas agrícolas sustentáveis, essenciais para atingir as metas climáticas.

Os corredores ecológicos conectam áreas fragmentadas de vegetação natural, permitindo o deslocamento seguro de espécies e preservando a diversidade genética. São essenciais para combater os efeitos das mudanças climáticas e a extinção de espécies, além de proteger ecossistemas e recursos hídricos. Sua implementação é uma estratégia crucial para a sustentabilidade ambiental e o equilíbrio ecológico.

Estudos indicam que partículas de plástico de tamanho microscópico estão se acumulando nos oceanos, trazendo riscos para ecossistemas marinhos e saúde humana.

As mudanças climáticas são um dos maiores desafios globais da atualidade, resultando em impactos crescentes em diversas partes do mundo. Isso é causado principalmente pelas atividades humanas, como a queima de combustíveis fósseis, o desmatamento e a agropecuária, que aumentam a concentração de gases de efeito estufa (GEE) na atmosfera. Consequentemente, observamos o aumento das temperaturas, o declínio das geleiras, a elevação do nível do mar e as características climáticas extremas. As orientações indicam que, sem ações imediatas para reduzir as emissões de GEE, os impactos se agravarão, exigindo uma transição para uma economia de baixo carbono e adaptação às mudanças em curso.

O diferencial competitivo das empresas que adotam práticas de ESG (Ambiental, Social e Governança) é cada vez mais evidente. Essas organizações ganham a confiança de investidores e consumidores, destacando-se pelo seu compromisso com a sustentabilidade, responsabilidade social e transparência. Além de fortalecer a confiança, as empresas com políticas robustas de ESG fornecem mitigar riscos, atender às demandas regulatórias e melhorar seu desempenho financeiro, tornando essa abordagem essencial em um mercado cada vez mais consciente e exigente.

Novas tecnologias e políticas públicas estão transformando a maneira como o Brasil lida com os resíduos, promovendo a sustentabilidade e gerando novos empregos.